#1 – “Queer” de William Burroughs (Companhia das Letras)
“Embora tenha sido escrito em 1952, Queer só veio a público mais de três décadas depois por conta de sua explícita temática homossexual. Ambientado na Cidade do México do início dos anos 1950, o romance acompanha William Lee — alter ego de William Burroughs e protagonista dos livros Junky e Almoço nu — durante uma crise de abstinência de drogas, que ele tenta superar com álcool e com uma paixão obsessiva pelo ambíguo e indiferente Eugene Allerton. Juntos, os dois partem para a América Latina em busca da ayahuasca, a nova droga do momento. A atmosfera frenética e o ritmo alucinado marcam a narrativa e os monólogos do protagonista, antecipando o estilo visceral que estaria presente em toda a produção literária de Burroughs. Este volume ainda conta com a introdução do autor à primeira edição do livro, de 1985.”
Um clássico literário em uma das capas mais bonitas que já vi. Foi a partir do lançamento desse livro que pesquisei sobre o autor e a história do livro e fiquei com muita vontade de ler. Vejam só esta sinopse, não tem como ser um livro entediante.
#2 – “Do Osso ao Pó” de Júlio Menezes (Draco)
À beira do precipício e sob os efeitos colaterais de uma vida regada a excessos, o anti-herói desta fábula perversa vai se encontrar com seus fantasmas, sem esperanças de chegar a um bom destino.
Júlio Menezes compõe em “Do osso ao pó” um relato da cena underground de uma grande cidade, na melhor tradição de autores como Charles Bukowski e Pedro Juan Gutierrez. O leitor entra de cabeça no clima paranoico de suspense, crime, sexo e violência, sem chance de retorno
A sinopse deste livro me fez lembrar, em alguns aspectos, o excelente livro “Encruzilhada” de Lúcio Manfredi. Tenho certeza que deve ser uma leitura no mínimo interessante.
#3 – “Sapiens” de Yuval Noah Harari (L&PM)
Um relato eletrizante sobre a aventura de nossa extraordinária espécie – de primatas insignificantes a senhores do mundo. O que possibilitou ao Homo sapiens subjugar as demais espécies? O que nos torna capazes das mais belas obras de arte, dos avanços científicos mais impensáveis e das mais horripilantes guerras? Yuval Noah Harari aborda de forma brilhante estas e muitas outras questões da nossa evolução. Ele repassa a história da humanidade, relacionando com questões do presente. E consegue isso de maneira surpreendente.
Em Sapiens, Harari nos oferece não apenas conhecimento evolutivo, mas também sociológico, antropológico e até mesmo econômico. Ele se baseia nas mais recentes descobertas de diferentes campos como paleontologia, biologia e antropologia. E, especialmente para a edição brasileira, realizou algumas atualizações no final de 2014. Esta edição traz dezenas de imagens, mapas e tabelas que o deixam ainda mais dinâmico.
Já devo ter falado isso alguma vez aqui no blog, mas eu adoro “ciência para leigos” (obras que falam sobre tudo de uma maneira acessível, sem tecnicalidades). A popularidade desse livro me surpreendeu e eu gostaria muito de poder resenhá-lo.
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