Título: No Sufoco
Autor: Chuck Palahniuk
Editora: Leya
Ano: 2015
Só Deus sabe há quanto tempo que eu queria fazer essa resenha. Passei literalmente anos paquerando esse livro e acho que não poderia ter lido em época melhor.
Ler Chuck Palahniuk sempre é uma experiência muito positiva. Além de poder aproveitar uma bela narrativa, suas obras sempre têm muito conteúdo informativo sobre as bizarrices do mundo. Torna tudo ainda mais legal.
Sem ter acesso ao verdadeiro caos, nunca teremos paz de verdade. A não ser que tudo fique pior, nada vai ficar melhor.
Meus destaques:
- Como eu disse anteriormente, os livros de Palahniuk sempre contém muita informação sobre as mais aleatórias (e estranhas) particularidades. É como ler um “Guia dos Curiosos infernal”. E isso é estranhamente bom.
- Algo que Palahniuk sempre se empenha é na construção dos personagens. Nenhum deles é exatamente o que você pensa. Todos têm camadas e camadas de personalidade que são descobertas durante a leitura. O protagonista, Victor Mancini, é um poço de inseguranças e problemas psicológicos. Bem interessante de acompanhar.
- Não é um livro fácil. Loucura e sanidade mental são temas recorrentes. É importante que sua mente esteja aberta para a imersão que o autor propõe.
- O livro tem tramas paralelas bem desenvolvidas (como o amigo do Victor, Denny, que carrega pedras incessantemente para lidar com seu vício em sexo). Isso demonstra o trabalho que Chuck teve em lapidar o livro da forma mais completa possível, na minha opinião.
- Meu “No Sufoco” está repleto de post-its, o que significa que tem inúmeras passagens intrigantes.
Vale a pena comprar? Definitivamente, sim! “No Sufoco” é um daqueles livros que te fazem viajar numa imersão completa. É uma história maluca, violenta, pesada e incrível. Do jeito que toda obra do Chuck Palahniuk tem que ser.